quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um dia...

Queria ter habilidade para a escrita  Todos os textos que escrevo, acho uma bosta. Tô achando tudo uma bosta, na real. Leio um texto daquela guria, acho daora, penso que eu poderia ter escrito aquilo antes. Mas que porra, às vezes/sempre tenho preguiça de pensar. Hoje me arrumei, coloquei aquela blusa que ela gosta, daquela banda que ela adora, passei um batom vermelho, um lápis preto, um tênis pra combinar com o olho, e arranquei um elogio. Agora tô aqui, voltando pra casa, olhando aquele ponto turístico que um dia olhamos juntas, daquela ponte que passo todos os dias e lembro dos nossos momentos. Voltando pra casa, como um dia qualquer, como todos os dias. Até quando vou tentar melhorar minhas palavras pra te impressionar? Crio prosas e poesias, contando com a sorte de que ninguém leia porra nenhuma, mas querendo no fundo saber a opinião apenas dela pra isso tudo. Passei aquele perfume hoje. Mas pra que? Merda nenhuma. Tudo na vida se aprende. Um dia eu vou aprender a escrever, um dia eu vou aprender a te esquecer.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Você é daquele tipo de pessoa que transmite felicidade, mas não é feliz. Você nunca vai ser feliz assim....

sábado, 30 de novembro de 2013

São apenas dramatizações

Derramando lágrimas que há tempos não rolavam em minha face. Eu venho guardando demais todo esse sentimentalismo que insisto em manter, mesmo não querendo. Retraindo qualquer vontade ao olhar teus olhos, e rir de suas brincadeiras é tão automático que me amedronta. Em um momento tive a certeza boa do seu sentimento, certezas se tornam incertezas ao passar o tempo. Nossa proximidade me encanta, o medo de você nunca sair de perto, de dentro, me causa insônia. Tô dormindo direito, sim. Mas há algo de errado, não sei. Não creio que algo vá mudar. Daqui pra frente, nada vai ser diferente. E o que ficou, serão sempre apenas lembranças, boas de um passado que talvez não deveria ter existido. Como sempre, não sei. Se tivesse sido diferente, o futuro seria como o passado? Ou o passado, seria como o presente? Noção de tempo fode com minha cabeça, com minha mente, com a gente. A gente se fode por qualquer besteira. Eu dramatizo demais as coisas, mas você não passa tão despercebida assim com suas argumentações de coração partido. Só quem sente, sabe realmente o que sente. Por quem sente, o quanto sente. Só nunca o porquê sente. Se nada rolar daqui pra frente, apesar da troca de olhares que insisto que existem, mesmo que seja só na minha cabeça, eu vou continuar sonhando. Sonhando demais, com coisas que não aconteceram, que eu nem sei se deveriam ter acontecido. Você não me deixa ir embora, mesmo quando penso em ficar longe. Isso me causa dúvidas, e uma vontade de fugir que não sei explicar. Eu tô querendo jogar fora esse sentimento, mas não sei qual o momento exato que isso deve acontecer. Eu não sei mais decifrar como é seu olhar pra mim, eu não posso mais fazer por você o que nunca consegui, eu não vou saber ser alguém novo, e se um dia rolar tudo outra vez, eu vou dizer que já sabia, e você, não sei. Suas palavras de saudades em alguns momentos, e suas brincadeiras babacas que você insiste em continuar fazendo, tudo me dá uma puta vontade de voltar no tempo. Isso não vai acontecer, isso não vai se repetir. Mas eu vou continuar te vendo, pensando, imaginando, sonhando, querendo. Um dia aprendo a colocar um fim nas coisas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saudade pra sempre

Você é a personagem principal da história real que eu crio na minha cabeça todos os dias. Nessa história, nem tudo é perfeito. Pelo contrário, as imperfeições são as coisas que mais embelezam a história. Essa história não tem hora pra acontecer. Às vezes é antes de dormir, às vezes é no banho, e às vezes é olhando pro's seus olhos, ou seus cabelos encaracolados. É tão real, que ninguém tem dúvidas de quem seja você, a não ser, talvez, você. NÃO. Sei lá, coisas aconteceram que me deixaram sem saber o que pensar. Mas não pensar, me faz sonhar. Sonhar toda noite, com você, com coisas que aconteceram, com coisas que deveriam ter acontecido, com coisas que eu desejava que acontecessem. Saudade pra sempre, até desses momentos vividos apenas em sonho. Saudade pra sempre, de tudo que aconteceu no mês mais longo da minha vida. Meu exagero é na verdade uma metáfora pequena, para mostrar a grande importância de quem passou, mas deixou marcas. Você deixou marcas, e essas belas marcas não me deixam sonhar com outra coisa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

tava demorando

Eu não fui o amor da sua vida, nem você foi o amor da minha. Eu ainda não tive um amor da vida, você, não sei. Mas ainda que passem dias e meses, meu sentimento não muda, e meu instinto te segue. Tantos rascunhos rabiscados e rasgados, colados nas minhas folhas, daquela agenda que só tem seu nome. Treino estruturas pra suportar te ver. É foda. Mas não tenho estruturas pra ficar sem te ter por perto. Duas palavras com você, e meu dia muda. Às vezes pro bem, às vezes pro mal. Mas você não é meu mal, nem tampouco o meu bem. Meu, minha, você não é nada. Mas eu sonho que é, dormindo ou acordada. Consertando suas imperfeições ou aceitando seus defeitos. Escolhendo você, mesmo que eu saiba que essa não é uma escolha que possa ser feita. A gente se deu bem, se dá bem e, certo ou errado, te mostro com meu olhar meu ciúme por achar que você é minha, mesmo não sendo nada. Te entendo absurdamente, concordo com você em todos os detalhes de suas frases bem elaboradas, mas quando deito em minha cama e olho aquela foto sua no meu telefone móvel, não concordo, não entendo, não aceito, e pra variar, choro. Eu não sei o que fomos, mas eu confiava em você pra contar minhas aflições. Mesmo quando você ria e fazia ora com minha cara por qualquer besteira. E continua fazendo, né. Sinto falta de cada detalhe, mas é engraçado que acho que esse não é mais o nosso tempo. É contraditório, é louco. Uma confusão de sentimentos. Sei lá, não sei dar um final pra's coisas.

domingo, 29 de setembro de 2013

Me decepcionei com você, e fiquei triste como quando a morte atinge o amor da vida de alguém. Você sempre foi a pessoa que eu mais amei no mundo, mesmo não sendo a melhor pessoa do mundo. Você ta longe de ser a melhor pessoa do mundo, mas era a pior pessoa pra ficar longe de mim. Caralho, você mudou demais, e 5 anos ao seu lado foram absolutamente maravilhosos e diferentes de 3 anos longe de você, esses 3 anos que acabaram e devastaram nossa amizade tao frágil e inquebrável. Corri atras de você quantas vezes que não sei contar, e porra, eu deixava de viver minha vida pra ver um sorriso no seu rosto se fosse preciso. Quantas vezes você sangrou, e eu não pude te defender do mundo, porque você escolheu outra pessoa pra te proteger. Outras pessoas, essas que chegam em um dia qualquer e que você briga toda semana porque não aguenta olhar pra cara delas e faz elas de bonecas pra usarem suas roupas e seus sapatos e pegarem um copo de coca-cola pra você na geladeira de madrugada. Não sou assim, não somos assim. Você não consegue mandar no nosso sentimento, e deve ser por isso que somos as pessoas que mais amam voce. Mas você não aprendeu, que por não conseguir brigar com a gente toda semana, você deve nos valorizar. Parece que você gosta de valorizar quem te machuca, e isso me machuca. Ontem foi o ápice, a gota d'água. A minha vontade era de cortar aquela cesta que deixei na sua casa, rasgar todo aquele embrulho, quebrar todo aquele conteúdo. Puta que pariu, garota, você ta fodendo com sua vida, e só você não percebe isso. Aposto meu coração que você não vai ler isso, aposto meu pulmão que se você ler não vai entender que foi pra você, aposto meu corpo inteiro que se você entender, vai ignorar. E se você não ignorar, eu serei sua de novo, por inteiro, como era quando você se fantasiava de bruxa e eu de princesa. Dessa vez, eu não vou atras de você. Vou esperar, pra ver até que ponto você vai chegar, até que momento você vai aguentar ficar com a boca calada diante de todo esse sentimentalismo que nos ronda. Aposto que você ta sentindo tudo isso, nossa telepatia continua a mesma, mesmo com tudo o que nos ronda. EU TE CONHEÇO COMO NINGUÉM, eu sou sua casa, eu sou seu maior amor, você me ama com todo o seu coração, por isso eu tenho paciência pra esperar você voltar, mais uma vez. Quando você perceber que vale mais uma tarde de choro do que uma noite de riso. Obrigada por consertar as coisas, e porra, tenta parar de quebrar tudo. Eu te amo da mesma forma, mesmo sangrando por dentro.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

E eu nao sei o que deveria ser feito, mas eu fiz o que eu poderia ter evitado. Ou nao. Tenho conhecido pessoas novas, feito amizades diferentes. Aprendi que as  pessoas sao lindas, nao por aquilo que vemos delas. E da janela do meu quarto, ou do transporte público a caminho de te encontrar, tento admirar a beleza do mundo. Mas o mundo tá longe de ser belo, só que se eu pudesse reconstruí-lo, faria exatamente como é.  E todo pecado presente no mundo, não  teria forças pra retirar. O maior  pecado que conheço é uma das coisas que deixa esse mundo mais belo. Esse pecado que acho um pecado ser pecado. Eu disse ontem, eu não sei mais no que acreditar. Quero parar de colocar essa capa, quero sorrir apenas para as pessoas que não se escondem atrás de um livro ou de outras pessoas. Quero tanta coisa que tenho medo de não conseguir nada. Tenho medo de tanta coisa, mas agora to aprendendo a criar coragem. Talvez eu me decepcione, talvez eu leve uns tapas, talvez eu aprenda que sempre vale a pena tentar. Sempre vale a pena conversar, esclarecer. Isso não é amor, embora pareça muito.

domingo, 8 de setembro de 2013

....

Eu preciso me livrar desse inconsciente, esse que te segue como se eu tivesse de olhos fechados. Preciso não ficar ao seu lado sentindo seu cheiro, e fazendo comentários idiotas do quanto você é idiota. Preciso parar de falar com os olhos o quanto eu sinto por você. Digo o quanto, porque não sei dizer o que. Eu já cansei de escrever pra você, mas se não for assim, sobre o que vai ser? Me desculpe pelas palavras não ditas, pelo meio sorriso ao te ver, pelas risadas quando não sei o que dizer. Sabe, ando perdendo as palavras, ganhando força, entendimento, compreensão. Mas parece que nada muda minha vontade de você. Pior, nada muda minha saudade de você. Engraçado isso de sentir saudade, te vendo quase todos os dias. E posso confessar? Não é uma saudade boa. Faz muita falta ter você pra mim, e dói pra caralho quando você chega, abraça todo mundo e pra mim apenas dá aquele meio sorriso. Mas da mesma forma, sei que seria estranho, constrangedor ou apenas louco se você chegasse e me abraçasse. Eu ando muito distraída, muito confusa, mas com muita sede de estar perto de você, mesmo sabendo que o que eu mais preciso é ficar longe. E todas essas palavras, eu escrevi antes da nossa última conversa. E será que alguma coisa mudou? Acho que tive mais certeza que nada vai mudar. Você estava certa, eu preciso me expressar de alguma forma, e mesmo não sabendo usar as palavras, percebi que você entende o quanto ainda gosto de você. Enfim, fica. Não vá. Volta. Do jeito que for. E você anda se desculpando demais, e eu de menos, talvez. Não faz diferença, já disse, você não tem do que se desculpar, nada foi culpa sua. Ou tudo foi culpa sua. Na verdade, tudo foi culpa minha. E eu espero que a gente termine aquela conversa, e que você diga tudo que ainda nao disse. E que eu aprenda a me argumentar, e diga tudo o que eu queira dizer. Faz o que você quiser, mas perto de mim.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pra você, de novo...

Mil saudades de você,
eu não queria te perder,
eu não queria ter que te esquecer
eu só queria ter você.

Você não veio, muito menos foi.
Você não amou, muito menos brincou.
Eu ate hoje não entendo,
quem foi você de fato, enfim, por fim.

Você me transformou.
E mesmo sem querer,
sou alguém melhor
talvez por causa de você.
Sou o que eu sempre quis ser.

Você vem e volta,
não do jeito que eu queria,
mas te ver todo dia,
só aumenta a minha (gostaria de uma palavra pra decifrar o que sinto).

E todas as suas falas bagunçadas,
e seus tropeços pelas argumentações,
me fazem perceber que
não foi só eu que fiz
toda essa confusão.

Eu só queria ter continuado caminhando,
mesmo sem saber pra onde,
talvez sem nenhum plano,
e quem sabe nós transformaríamos o mundo
independente do nosso futuro.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Querer ser...

Cuspindo na cara da sociedade, sambando valores que existem e são inexistentes. Eu sou quem eu sempre quis ser, de uma forma que eu não queria que fosse. Fiz tudo aquilo que eu não faria, ou que não deveria fazer. Só fiquei com o gosto de quero mais. Durou menos do que pensei que iria durar. Passei por promessas de risos e choros, sorri até o final e chorei antes do tempo. Usei uma droga, usei duas drogas, não usei o que eu precisava usar. Não sei o que eu precisava falar. Eu não posso oferecer mais que sou, mesmo querendo ser mais que posso ser. Eu sei que posso dizer, que a vida nos traz mais surpresas do que nos sonhos. Mas os sonhos não negam teu querer. Sonhei algumas coisas, incrivelmente saiu melhor na realidade que no sonho. E passando os dias, só percebo o quanto ainda não sei quem sou, ou o que quero ser.  Nem a medida certa do querer você.

sábado, 17 de agosto de 2013

Nada a ver

Não há paz sem guerra
Não há amor sem lágrima
Não há poesia nesses versos
Dentro desses versos não há rima

Eu só queria colocar você por aqui
Mas a minha vida já tá cheia disso
Já ta cheia de você
Já tá cheia do aqui

Mas eu queria mais
eu queria mais
eu queria mais
eu queria mais

E você estava linda ontem
estava linda hoje
Só que eu não sei fazer poesia
Então adeus, ou melhor, até logo.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A vida traz de volta pra gente, tudo aquilo que a gente deixou livre. Então eu tô aqui esperando pra ver o que a vida vai me devolver. Mas é preciso fazer a minha parte. Que parte? Fazer o que? Tudo que eu pensei que poderia ser feito... Não, eu não fiz. Por isso deixei livre. Por não fazer, ou não oferecer alternativas. Mas aprendi que deixamos livre tudo aquilo que amamos. Acho que já amei muitas coisas então, porque a vida tá me devendo bastante, já que deixei tantas coisas livres. Quanto mais respostas tento achar, mais perguntas me surgem. É engraçado como a vida me fez trilhar caminhos que não imaginava, como o destino gosta de brincar comigo. É por isso que tô esperando da vida, enquanto isso vou tentando fazer mais coisas, ou deixar livre mais pessoas. Sei que quando tudo isso acontecer, minha alma ficará leve. Ou não.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Vazia

E eu vou ficando vazia. E isso vai incomodando, incomodando, incomodando. Estar vazia é a pior coisa que existe, acredito. Falta algo, falta alguém, falta amor, falta raiva, falta ansiedade, falta paz. Estar vazia faz até o nada parecer belo. E esse vazio não se vai, desde que o que me tornou vazia se foi. Não foi algo, não foi alguém, não foi amor... O que foi? Não sei, tá vazio, nem a razão mora mais aqui. Talvez essa seja uma diferença entre a tristeza e o vazio: tristeza é a emoção que tá morrendo, a razão não se move; vazio mata tudo, ou tudo morre pro vazio. Será? Fico confusa, estou confusa, sou confusa. Pra suprir o vazio, tento me encher de prosas e poesias. Prosas desprosadas, poesias despoetisadas. Não há coerência, não há rima. Em tudo só há uma coisa em comum: nada me enche. No fim das contas, percebo que existe apenas uma coisa que possa preencher esse vazio. Não, eu não posso falar.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Não é nada.

A inspiração vem na madrugada, ou numa tarde fria. Vem de onde menos se espera. Onde, aonde. Há diferença, sabia? Porém tantas coisas se diferem mas no fim não fazem diferença nenhuma. Como estar alcoolizado numa sexta feira a noite, ou ler um livro com um cigarro na mão, ou ver um filme na televisão, ou apenas dormir até sábado de manhã. São coisas diferentes, mas não há diferença no vazio que fica e no 'se exibir pra solidão'. Já parou pra pensar nessa frase? Se exibindo pra solidão. As frases que a gente mais ama, geralmente, são as que menos fazem sentido. Existe algum sentido em se exibir pra solidão? A solidão consegue admirar alguém? Mas eu descobri que eu sou igual a diversas pessoas que também se exibem pra solidão, aí a solidão não fica tão solitária assim. Dá até pra dançar uma música com ela. Isso deixa tudo mais bonito. A dança, a alegria dozada com um pouco de droga lícita. Deixa tudo belo, colorido ou preto e branco. Depende do dia, da hora, do amor, do desamor. Mas quado há dança, quando há música, qualquer dor ou sofrimento se torna um pouco alegre, e qualquer alegria ou euforia se torna um pouco depressiva. É como dizer que existe sempre um pouco de bem no mal, e mal no bem. Existe sempre um pouco de alegria na dor e um pouco de dor na alegria. Não, eu não sei explicar. Talvez por não ter conseguido entender ainda. Daí eu escrevo, escrevo, escrevo. Você lê, lê, lê. Nem eu sei o que eu quis dizer.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Confesso

Gostaria de ter você nesses momentos tristes. É porque, apesar de estar rodeada de amigos, eu confiava em você de uma forma única. Confiava não, ainda confio. Já disse que seu abraço me ajudava, e eu ando precisando muito do seu abraço. Queria ele de volta pra mim. Acho que só você consegue entender a falta que me faz, se é que alguém entende alguma coisa nessa merda. Eu não entendi mesmo, confesso, não entendi toda essa merda até hoje. Talvez um dia eu entenda, talvez não. Mas é que eu ainda lembro muito dos momentos, simples e pequenos, mas momentos que simplesmente não saem de mim. Coisas sem importância que se tornaram importantes. Como uma foto da sua tatuagem nova ou da sua unha colorida. Como aquele dia que eu te deixei esperando demais e me senti muito mal por isso depois. Como ir ao shopping com sua amiga porque eu apenas me importava com as pessoas que estavam ao seu redor. Como todas as coisas que você me disse quando voltamos do shopping e você bebeu demais. Como quando estávamos na sala de cinema e você ficava observando o meu sorriso. Como o quanto você me achava nojenta por jogar catchup na bandeja e passar as batatas em cima para comer (e você precisa saber que eu parei de fazer isso). Como quando você se fingia de homem aranha para atrair as coisas até você, e como isso incrivelmente dava certo. Como, de repente, na hora do perigo, você segurava minha mão com uma força de quem segura uma vida. Como o modo que você conseguia me fazer rir com suas palavras mais idiotas. Como o jeito que você ficava assustada quando não conhecia uma musica que eu te mandava, porque você também não tava me entendendo naqueles momentos. E como você mudou de uma hora pra outra, tentando parecer idiota, coisa que nunca conseguiu de fato. Tantas coisas, pequenas coisas. É incrível como lembro de cada uma dessas coisas, e é incrível o quanto elas me fazem falta. E eu me pergunto quando essa falta vai passar, e eu não consigo me dar respostas. E eu tento não sentir esse aperto no coração todas as vezes que lembro dessas coisas, mas eu simplesmente não consigo, porquê parece que tem alguma coisa dentro de mim que aperta mesmo o coração. E eu gostaria de voltar no tempo, e aproveitar mais cada segundo. E gostaria de viver em outro mundo. E gostaria de criar outro mundo. E eu queria de fato estar naquela viagem ainda. Talvez eu esteja repetindo demais minhas palavras nos diversos textos que te escrevo, e talvez eu esteja remoendo demais um passado não tão distante assim, mas talvez eu esteja sofrendo de fato, e tenha cansado de tentar desabafar com as mesmas pessoas. Sempre acho que de algum jeito vou incomodar, e essas pessoas não merecem que eu as incomode. Então, acho que seja hora de contar pra alguém novo. Mas pode ser a hora também de eu escrever mais. Eu só sei que preciso liberar de alguma forma tudo que estou sentindo. Segurar dentro do meu peito essas palavras é bem pior. E por mais que ninguém me entenda, nem mesmo você, nem mesmo eu, por mais que todas as pessoas do universo mandem eu parar com isso, por mais que todos os meus amigos achem que é um pouco de exagero e drama da minha parte (mas eu nunca neguei ser dramática), e por mais que nada do que eu diga ou escreva vá mudar alguma coisa, eu preciso simplesmente dizer. Pra você ou pra qualquer pessoa. Mas foi importante saber que você leu tudo. Mesmo que agora eu trema um pouco mais ao te ver, e tenha mais medo de falar qualquer coisa errada, e tente te pegar olhando pra mim mais vezes, e tente entender o porquê de você ter tirado aquele piercing que eu gostava tanto. Sabe, quero parar de escrever pra você, mas ainda não consegui fazer isso. Devo ter ficado uns três dias seguidos pensando em outra coisa pra escrever, mas não existe outra coisa dentro de mim no momento, então, decidi escrever sobre você mesmo assim. Sobre você, para você. Sei lá. Adeus.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Entendo

Eu percebi, nas últimas 48 horas, que a gente não manda no coração. Eu mandei ele te esquecer, mas ele não quis obedecer. Eu mandei ele ter raiva de você, ele também não quis obedecer. Mandei ele sentir nojo, e ele quase vomitou em mim por isso. Então resolvi deixar o coração quieto. Deixa ele decidir o que vai acontecer, e quando vai acontecer. Aí, nesse instante, quando estava em calma e com o coração guardado, você apareceu, Lola. "Que diabo ela ta querendo?" pensei. Era só um pedido formal, da única coisa sua que ainda estava comigo. Não entendi o por quê de tanta formalidade. Será que em algum canto de meu olhar, mostro uma raiva que não tenho? Ah, e por falar em diabo: eu vi o diabo na minha frente sábado a noite. Soltei uma gargalhada na cara dele. Quase mandei um beijo irônico. Ele jogou na minha cara todas as coisas que tem me presenteado. São coisas bonitas, o diabo sabe oferecer essas coisas muito bem. Talvez 'bonitas' não seria o adjetivo correto. São coisas encantadoras, isso mesmo. Encantadora, assim como você. Não, não to falando que foi o diabo que te trouxe pra mim. Ele não conseguiria entregar algo tão (não sei te descrever) encantador. Mas também não sei se foi Deus que te colocou na minha frente. O meu Deus, o teu Deus, qual deus você quer escolher? Ele não te deixaria escapar também. Acho que o que te colocou na minha frente, foram essas tuas asas que eu tanto admiro. Invejo, às vezes. Essas suas asas de liberdade que te fazem voar para onde você deseja ir, no momento em que deseja ir. Mas se foram as asas que te trouxeram até mim, também foram elas que te tiraram de mm. Que louco! Eu amo essas suas asas, e também odeio. Pode isso, Lola? Ah, Lola, deixa eu te falar: sábado eu gargalhei na cara do diabo, mas eu chorei na frente do meu Deus. Não, não vi Deus na minha frente. Mas senti que ele tentava falar comigo. Acho que ele tentava falar comigo há algumas semanas já, mas eu não sei direito, não tenho entendido Deus muito bem. Não sei realmente o motivo de eu ter chorado também, mas sei que chorei, e foi um choro diferente do que os choros das últimas semanas. Foi um choro leve, um choro que eu gostei de chorar. Um choro que me fez te entender, Lola. Ainda ando triste, ainda tenho as peças novas no meu mundo, um mundo novo. Mas agora, eu tenho mais calma pra olhar pra você. Sei lá, são sensações que por mais que eu tente, não consigo de forma algum transferir do meu coração para algumas palavras. Acho que você entenderia melhor se me olhasse nos olhos, Lola. Você não me olha nos olhos desde aquela quarta feira, e isso me incomoda. Acho que não me olha assim, porquê sabe que você é minha preferida. Dentre todas, que não existem. Mas você pode olhar. Lembra quando disse que preferia me ter na tua vida e apenas olhar meu sorriso do que qualquer outra coisa? Então, eu prefiro ter apenas teu olhar e nada mais, do que o nada (mais). É só pra você entender, que por trás da minha forma (quase única) de te chamar, existe uma forma (única) de dizer que você continua sendo a mesma pra mim. De antes da viagem, de durante a viagem, de depois da viagem. Mas, principalmente, de antes. Ser a mesma para mim, não significa que você tenha mudado, apesar de perceber que algumas mudanças lhe ocorreram. Ser a mesma significa que te olho da mesma forma. Com o mesmo encantamento, com o mesmo desejo, com o mesmo carinho. Mas, acima de tudo, com a mesma vontade de sentar ao teu lado numa mesa de bar e ficar soltando gargalhadas com suas histórias cansadas e suas bobeiras infantis. Sabe Lola, acho que tenho que parar de escrever diretamente pra você. Acho que isso tem incomodado algumas pessoas. Acho que isso deve incomodar você também. Peço desculpas, mas talvez eu não pare de te escrever tão cedo. Ainda bem que você pode escolher entre ler ou não, nunca saberei mesmo. Tchau Lola. 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um mês, Lola.

"Que mês!" "Que ano!" "Que fase!" Ando me repetindo isso muitas vezes. Acredite, só você sabe o porquê, Lola. Acho que nem eu sei, mas você sabe. Você, com seu jeito tosco, me conhece tão bem! Me indagaram o porquê de Lola. Não soube responder. Lola ou qualquer outro nome que eu desse a você: Flor, Lynda, Demo. Qualquer um desses nomes, apenas enganariam a quem não sabe quem é você. Mas você sabe que é apenas você. Você e todos aqueles que estavam naquela viagem a outro planeta. Você e todos aqueles que estavam na mesa do bar, embrigadados com cerveja barata. Você e todos aqueles que viram meu mundo trocando as peças quando meus olhos se encheram de lágrimas, ou quando viram uma droga na minha boca. Você acredita nisso, Lola? Uma droga na minha boca! Quantos tipos de droga você conhece? Até então, eu só conhecia você, a droga mais linda de todas. Mas se fosse antes, você falaria assim para mim: "Relaxa guria, você tá só vivendo". Tô vivendo, ou to morrendo? Eu realmente não sei, Lola. Queria poder ter seu abraço ainda, ele me ajudava quando eu não sabia o que fazer. Mesmo que continuasse confusa, ele me direcionava exatamente pra onde eu queria estar no momento. E o momento, isso era tudo o que eu tinha, tudo o que eu queria. Eu não queria o futuro, não queria o passado. Queria apenas aquele momento, aquele que você estava comigo. O momento em que meu mundo trocou de peças. Ah, que peças bonitas! Não quero devolve-las ou apaga-las. Mesmo que chegue uma hora que eu não possa mais utilizar essas peças, eu quero guarda-las no lugar mais bonito que tem dentro de mim. Qual é, eu não sei. O coração ou a alma?  O que você preferia em mim, Lola? Ai, preferia.. dói usar os verbos no passado. Pretérito perfeito, mais que perfeito. Isso não existe, pretéritos são todos imperfeitos. E quem diria: um mês! Hoje, agora. Choro, lágrima. Aquele dia estava sol, hoje não há sol. Não há paz, mesmo que você não signifique a paz. Hoje não há amor, mesmo que você não signifique o amor. Quase dois meses depois daquela viagem a outro planeta, eu só lembro de suas palavras ao roubar o beijo. O nosso primeiro beijo, o nosso primeiro momento. "No final de tudo, EU estarei aqui, guria." Cadê você agora, Lola? Você não tá aqui. Não tá ali. Você não tá lá. E mesmo estando em todos os lugares, você não tá por mim, não pra mim. Tá pra outras bocas, outras cervejas, outras asneiras. Eu olho, finjo não ver, finjo não sentir. Mas hoje, de novo, eu sonhei com você. No sonho, você disse que se eu não estivesse ali, você não faria aquilo. Se você não fizesse aquilo, você não seria menos ou mais idiota. Ah, mas eu já te disse isso. Eu não chorei todos os dias desse mês. Mas com meu choro, devo sim ter alagado um quarterão. Ontem eu chorei de novo, mas chorei porque precisava do seu abraço pra saber que direção tomar. Por não ter seu abraço, não tomei direção nenhuma. Continuo estacionada, parada, estabilizada. No mesmo lugar onde você me deixou naquela quarta feira de sol. Eu e o sol. Estamos numa relação profunda de amizade, por isso ele anda sumido. Ele tá tentando se esconder, porque anda triste. Eu tô tentando me esconder, porque ando triste. Talvez se eu tivesse te procurado, Lola, você teria voltado. Mas eu não procurei, porque não sabia o que falar. Hoje sinto que se te procurar, você vai soltar gargalhadas na minha cara, e sair tropeçando por aí. Talvez no seu quarto você chore, mas quem vai saber? Só sei que ainda sinto seu cheiro. O cheiro do seu perfume misturado com o cheiro dos seus cabelos bagunçados. Ainda é automático chegar e olhar pros banquinhos, ver se você tá sentada. Sozinha ou rodeada por seus amigos. Ainda é comum procurar o sofá ou tentar abrir aquela sala. Andar pelos corredores e imaginar você parada, me olhando com olhos de "vem cá, cuida vai?" Não consigo esquecer sua voz cansada, suas risadas forçadas, suas conversas ordinárias, seus comentários sujos, seus olhares lindos e seu sorriso contagiante. Não consigo esquecer você, Lola. Mesmo depois de um mês. Talvez eu não queira te esquecer, no meu inconsciente. Talvez seja a coisa que eu mais queira no mundo. Só sei que, querendo ou não querendo, eu penso em você, e pra variar, isso só ferra comigo. Adeus Lola, por hoje, adeus.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quem é você, Lola?

Mas eu falei com uma amiga, sabe... "Infelizmente, isso não me faz esquece-la, nem tampouco sentir raiva, porque ela é absolutamente livre para fazer a merda que quiser."
E é assim, não me sinto no direito de ficar com raiva, mas eu sangrei por dentro. Acho que tá sangrando ainda.
Lola, quem é você, afinal?
Eu quis te ver ontem, sentindo que você faria alguma merda, pensando que se talvez eu visse sua escrotidão, eu mudasse o que penso a ser respeito. Mas, guria, você não sabe ser escrota nem nos momentos mais babacas.
E você embreagada, com todas aquelas conversas nojentas, olhares falsos, sorrisos forçados e risadas altas. Você sabia o que 'tava' fazendo? Claro que sabia, isso devia estar como um desejo reprimido.
Mas até eu ri, sabia? Mesmo sangrando por dentro, 'tava' achando graça. Você voa longe com suas asas de liberdade. Às vezes dá até uma inveja. Penso que se eu tivesse essas mesmas asas, poderíamos ter essa liberdade juntas. Isso seria lindo, sem dúvidas. Mas você, Lola, também ignora isso. Volta pra sua bolha, volta Lola. Se fecha, e machuca mais gente. Talvez assim você se sinta melhor.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bom dia, Lola! Dormiste bem? Sonhaste comigo? Não comentei, mas tu estava linda ontem. Estava com uma paz em volta de você. Uma paz triste, mas bonita. Ah, Lola... Saudade pra sempre. Saudade da gente. Do sorriso de canto de boca, das gargalhadas por qualquer motivo. Saudade do seu cabelo bagunçado, da sua voz cansada. Saudade do seu abraço apertado e da sua mão leve. É, eu canto saudade agora, Lola. Eu bebo saudade, eu escrevo saudade. Você me deixou essa saudade de presente naquela quarta feira que voltou pra casa. A sua casa: seu mundo. Sem meu mundo, sem nosso mundo. Ah, Lola... Que saudade!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Lola I

Era fim de novembro. Lola estava linda com seus cabelos novos. Eu não imaginava que minha vida mudaria tanto a partir daí. Novembro, sempre presente nas histórias de (amor?)! Lola troca poucas palavras comigo. Mas Lola me olha diferente de todas essas outras pessoas cansadas que não têm brilho no olhar. Lola tem brilho no olhar. Lola parece que tem uma caixinha de segredos guardada no olhar. Parece que guarda tristezas bonitas e alegrias esquisitas. Lola parece ser uma pessoa que sempre precisa estar apaixonada por alguém. E eu fui me encantando por Lola, mesmo ela achando que não. Não seria possível, né? Lola me chamava de sua banda preferida, por pura implicância. Será que isso significava alguma coisa? Não, claro que não! Assim como Lola, eu preciso sempre estar apaixonada por alguém. Assim como Lola, sou sentimental demais. É engraçado como Lola tem uma mania de se mostrar forte, mais forte do que realmente é. Eu leio os textos de Lola. São confusos, por vezes. Mas eu percebo que ela não é tão forte assim. Lola precisa de cuidado. Lola é delicada. Lola reparou coisas em mim que ninguém nunca tinha reparado. Como eu olho pra baixo, dou uma risada e desvio o olhar. O modo como reviro os olhos ao chamá-la de idiota. Meu jeito de respirar fundo quando ela diz algo que me agrada, ou me provoca. Lola me conhece, parece que até melhor que eu. Lola achava que eu me esquivava, que eu fugia. Mal sabia Lola, que eu já inventava desculpas para simplesmente vê-la. Lola não tem os mesmos gostos que eu, mas eu tenho os mesmos gostos que Lola. Eu gosto das músicas que Lola escuta, eu gosto dos versos que Lola lê. Gosto mesmo dos versos que Lola escreve. Lola escreve tão bem! Minhas palavras não soam tão bonitas quanto as de Lola. Mas eu gosto de escrever sobre ela. Escrever sobre Lola me acalma. Ah, Lola...

sábado, 13 de julho de 2013

Não sei titular.

Eu me perdi nas palavras. Nas imensidões de textos que leio e que só penso em você. Seu nome tá rabiscado por todas as folhas da minha agenda. A foto que eu rasguei, colei-a de volta e deixei guardada. Você já tá longe de mim de verdade, não precisa ficar longe no papel. Queria saber até onde foi mentira. Sua boca solta palavras que seus olhos parecem não dizer. Suas palavras de falsa alegria, quando sei que na real você não é feliz. Você não tá feliz. Você não pode tá feliz. Egoísmo da sua parte me deixar infeliz sozinha. Você e todo mundo sabe que eu choro todos os dias. Sou dramática, sentimental demais, sensível pra cacete. Mas eu realmente choro todos os dias. Escutando as músicas que você escuta. Vendo as séries que você vê. Lendo coisas que você lê. E relendo, mais de quinhentas vezes, as suas mensagens de texto. Qualquer palavra sua. Até aquelas palavras que eu reclamava tanto que você falava. Até seu jeito de me odiar em segredo fazem uma puta falta. Eu sei que você odiava algumas coisas em mim. Mesmo que achasse fofa me jeito idiota. É realmente engraçado essa coisa de que começa pela cura e termina com a dor. Você me curou. Mas fodeu com tudo depois, me deixou pior do que achou. Tô te culpando sim, mas é só pra aliviar um pouquinho essa dor chata pra caralho. Mas eu entendo tudo que você fez. Achei repentino, mas entendo completamente. O que não foi repentino né? Quem diria que eu me apaixonaria? Quem diria que seria tudo tão rápido? Mas o seu medo de que nos afastássemos, esse deve ter passado. Sei lá, foda-se. Foda-se não. É foda olhar pra você, é foda o silêncio de quando estamos perto. Sinceramente, o mundo não é outro, mas eu queria largar o mundo pra lá. Por que não posso simplesmente mandar o mundo se foder e ficar com você? Porque sou fraca, eu sei. Não tenho coragem de fazer porra nenhuma. Mas eu queria. Queria viver outros mundos com você. Mas me parece que quanto mais o tempo passa, mais você quer viver esse mundo com outras pessoas. E eu só sofro mais, porque não sei 'não sofrer'. Não sei esquecer momentos, os mais bobos. Não sei esquecer pessoas. Mas quer saber de uma coisa? Eu prefiro sentir isso, do que não sentir nada. Prefiro continuar com o coração pela metade, do que ter ele inteiro sem ninguém pra torturar. Acho que é isso, realmente. Eu gosto de sentir dor. E na boa, eu gosto que você saiba que eu tô sentindo dor. Idiota, né? Mas é a verdade. Do que adianta eu sentir tanta dor, se você não souber de nada? Tomara que você esteja sofrendo também. Não sou egoísta, não quero sofrer sozinha. Mas vai passar. Um dia eu sei que passa. Enquanto isso, eu continuo te vendo em todos os lugares. Continuo olhando pro's gatos e lembrando de você. Olhando pra's esquinas e procurando seu cabelo bagunçado. Abraçando meu travesseiro e lembrando do Chapéu. E vai ser assim, sabe-se lá por quanto tempo. Mas foda-se.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

E todo dia o que eu mais espero, é o adormecer. Mesmo que pareça complicado. Mesmo que eu vire de um lado para o outro duzentas vezes antes dormir. Porque na fração de segundo em que durmo, é a única fração de segundo do meu dia que você não mora em mim. No sonho você mora também, mas é mais confortável. Porque meu incosciente ainda acredita que você volta. Mas ao abrir os olhos, parece que a dor é maior. Parece que o coração tá um pouco menor. Parece que você, durante o sonho, veio cá, dormiu comigo mais uma vez, e me deixou, mais uma vez. E parece que toda vez que você vai embora, leva um pedaço maior do meu coração. Não é uma metáfora. Quando você chegou eu escrevi que ganhei um coração novo e maior. Agora que você foi embora, tá levando aos poucos os pedaços desse coração. E posso te contar uma coisa? Tá doendo pra caralho. Pensei que os dias passariam, e a dor iria diminuindo, mas não é o que tá acontecendo. E então eu quero ficar no sonho pra sempre, porque pelo menos lá, naqueles momentos em que é o incosciente que manda, não dói tanto assim.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

sol

Parece que não se passou sequer um dia desde aquela quarta feira de sol. Deve ser porque mesmo nas noites em que durmo, meu pensamento continua lá. O sol não combinava com aquela quarta feira. O sol não combinava com minhas lágrimas. Se bem que, ontem eu observava o sol, tão sozinho, mesmo brilhando tanto. O sol também é triste. Todos falam da lua, solitária. Mas a lua pelo menos é iluminada pelo sol. O sol é completamente sozinho. Ele não cabe em lugar algum, ninguém pode guardá-lo em uma caixa de segredos ou no próprio peito. Me senti um pouco 'sol' ontem. Tantos falam do meu sorriso contagiante, que sou diferente. Mas ninguém me guardou em uma caixa de segredos. Eu ando me sentindo tão sozinha. Assim como o sol. O sol não dorme, pra ele não passou nem sequer um dia desde aquela quarta feira. Não existe noite. Deve ser por isso que ainda choro tanto, o dia continua o mesmo. Mesmo dez dias depois.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Tá faltando.

Li um texto seu, e ele falava da nossa primeira data. Não sei se você se liga em datas. Não sei se você se liga em nós. Mas será que foi apenas coincidência? Será que eu tô ficando louca e isso não quer dizer nada? Ou será que você tá me dando charadas pra eu matar? Sinceramente, queria te entender melhor. Não consigo te decifrar. Tem algum manual? Eu sou a única? É que ontem fez um mês que eu voltei pra casa, fez um mês que a cama pareceu maior, mesmo ela sendo a mesma. Fez um mês que você me mal acostumou. E hoje a gente nem se olha mais. E quando se olha, dá aquele meio sorriso de canto de boca que faz ter certeza que tá faltando alguma coisa. É, tá faltando alguma coisa! Tá faltando você. Tá faltando uma palavra. Tá faltando um fim, talvez. Então vem, mais uma única vez, pelo menos mais uma, passa uma madrugada fria comigo, mais uma. Traz Chapéu, eu gosto dele. Talvez ele não goste tanto de mim, mas é ele quem fica com você quando você tá triste. É pra ele que, no meu silêncio, eu te entreguei. É ele que eu quero, e peço, que cuide de você. Eu não posso mais cuidar. Não de perto, não com você sabendo. Mas eu tô cuidando de longe. Se você cair, se você se machucar, eu vou correndo. Porque eu quero te proteger. Mesmo sendo você quem me protegia. Era assim, eu chorava, você cuidava. E mesmo quando me pedia com aquela voz encantadora: "Cuida, vai?", no fundo, era você que tava me cuidando. E eu te agradeço por isso, mesmo eu me machucando, mesmo eu chorando todos os dias, agradeço pelo mês que pareceu um ano. Agradeço por ter mudado o pior de mim.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

?

Conversando com uma amiga, ela me disse pra parar de te mostrar meus sentimentos. É, porque de uma certa forma, mesmo não falando contigo, você lê tudo que se passa em minha vida. Não somente em palavras, mas eu sei que você consegue decifrar meu olhar. E sabe o que é engraçado? Essa amiga sofre da mesma dor, do mesmo (des)amor, exatamente do mesmo sentimento. Mas eu dei razão a ela. E perguntei a ela se passou. Ela disse que não. Então percebi, que pra mim, também não vai passar. Mas ela disse que não morreu. Então percebi que eu também não vou morrer. Vai continuar doendo, pra caralho, mas deve ter algum sentido maior nisso tudo. Você não pode quebrar dois corações tão bons, assim, do nada. E a gente continuou rindo, porque nossos olhos já se cansaram das lágrimas. E então, por fim, conseguimos falar da nossa dor. Não deixamos mais as coisas implícitas. Pra que isso? Porque eu sei que ninguém me entende como ela, e sei que ninguém a entende como eu. Tá vendo, você quebrou dois corações, mas os uniu de alguma forma. Depois não reclame!

...

Eu tenho dificuldade em saber o que é pra mim, e o que não é. E por que eu penso que alguma coisa seja pra mim? Suas palavras me fizeram acreditar que eu era importante, mas será que sou ainda? Será que eu era realmente? Ou será que tudo não passava de uma mentira, e que na verdade seu diário nunca existiu...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

mas hein?

Por que você não sai de dentro da sua bolha, e volta pra mim? Sei que não teremos um futuro, foda-se o futuro. Pra que adiantar um sofrimento que talvez nem teremos? Mudei pra caralho, e do que adianta não estar contigo se minha vontade já é o pecado?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

E se você me amasse como amou seu gato.............

sábado, 15 de junho de 2013

“Pega no meu queixo e diz que não sou só eu que sinto medo aqui. Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Porque eu já não sei mais nada. Parece que sou mesmo seu foco de vida, mas também pode ser que você ande apenas distraído do resto do mundo. Ou, vai que você tá mesmo certo, as coisas são assim mesmo, o amor invade pela boca enquanto a gente se olha e fica rindo.” — Gabito Nunes.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

não sei

Depois de tudo ou por tudo, eu acredito no amor! Não perdi meus princípios, não deixei de lado meus conceitos, mas eu ganhei um coração maior. Ganhei um abraço, um beijo, e cuidei. Cuidei pouco, mas cuidei do jeito que consegui, do jeito que minha razão permitiu. Porque meu coração estava inteiramente ali, em você, com você, pra você. Daqui pra frente, não sei como vai ser. Não sei quantas vezes vou ter que te olhar e fingir que era tudo como antes, não sei quantas vezes teremos que discutir nossas opiniões inversas ou quantas vezes vamos nos deparar com a insegurança de ter que esconder tudo. Mas o meu pensar é seu, o meu sorriso "tá" seu, o meu abraço quero que seja seu, e o seu beijo quero que seja meu. Por fim, ou início, obrigada! Por me mostrar um mundo novo, um jeito novo de sentir, e mesmo que eu não entenda tudo muito bem, obrigada pelos dias maravilhosos lado-a-lado.

sábado, 25 de maio de 2013

(?)

Será que você ainda não entendeu que dessa forma você ferra com todo meu raciocínio? Uma hora você diz que me quer, outra hora diz que não vem mais, depois fala que sente minha falta, e depois some como se não houvesse nada pra dizer... Pô, assim fica difícil sabe! Você é todo doido, todo errado com suas escolhas toscas e escrotas, e todo amor no jeito que me trata.E um equilíbrio meio que desequilibrado, me entende? Um jeito que você tem que chega assustar às vezes. Aí da vontade de ser tudo sendo nada, ou nada sendo tudo, se é que você me entende. Uma vontade de te roubar pra mim e de te tirar de mim. É, tirar, porque você e todo seu 'eu maluco' tá aqui dentro de mim também, dentro desse coração que não entende merda nenhuma! Só me faz um favor: me explica tudo isso? E continua assim, mesmo sem ter nada ou ter tudo, continua sendo meu? Porque eu, seu idiota, eu sou sua!