quinta-feira, 17 de setembro de 2015

É com lágrimas nos olhos que declaro esse o pior ano da vida. Não sei se digo sobre o ano que o mundo está, ou sobre o ano que eu estou. Eu esperava mais dos 21. Tô tentando falar indiretamente a respeito de coisas que meus olhos falam. Eu já pensei em desistir tantas vezes, mas eu nem tento nada pra ter que desistir. Tô vivendo uma monotonia tão grande, que nem espero nada dos 22 também. E eu queria, realmente, que todo o drama se concentrasse e uma única pessoa. Ou queria, realmente, que fosse só drama. Tenho chorado todos os dias, e eu só não tento esconder porque cansei de tentar não ser fraca. Mas eu sou. E minha fraqueza é tão grande que me sinto covarde. E minha covardia é tão grande que eu não consigo pedir um abraço seu. E por não pedir um abraço seu, me sinto insegura pra tanta coisa. Sou rodeada de amigos, mas posso contar nos dedos aquelas pessoas que realmente se dedicam pra ver um sorriso em meu rosto. E dos males todos desse ano, pelo menos agora eu sei quem quer me ver sorrir ou quem quer apenas sorrir comigo. Há diferença quando a alegria é passageira, e uma gargalhada não diz sobre meu estado de espírito. 
Sabe, é difícil enxugar a lágrima de quem eu amo, quando o que eu quero é chorar junto. É difícil pensar que vai ficar tudo bem, quando já se perdeu a esperança de que fique tudo bem. Tá sendo difícil escrever esse texto, sabendo que isso não vai levar a lugar algum e nada vai poder mudar com minhas lamentações. 
Queria poder transferir o choro pro papel, mas a desvantagem de não se ter mais o diário é que as marcas das lágrimas não ficam no teclado do computador. E eu não tenho intenção nenhuma de que esse texto fique bonito, daqueles que eu (não) costumava fazer. Minha única intenção é voltar ao meu refúgio, e ver se assim essas lágrimas secam um pouco. 
Eu nunca fui de passar maquiagem, mas há alguns dias atrás resolvi passar um rímel. Aí eu lembrei de uma música da fresno (sempre fresno), porquê o rímel borrou todo. E agora eu só tô falando (mais uma vez) sobre meu choro. 
Eu li hoje o que um amigo disse para outra pessoa, mas que tomei pra mim: é preciso parar de reclamar da vida, pra que a vida fique boa. Eu não sei se é verdade, mas o oposto está acontecendo, então pretendo tentar. 
Eu não acreditava em astrologia, e ainda não entendo muito bem, mas talvez seja o inferno astral. Só que essa é a primeira vez que eu não faço contagem regressiva para o meu aniversário. E é a primeira vez que eu não quero ver pessoas no meu aniversário, ou que eu quero fazer qualquer coisa no meu aniversário. Eu costumava dar tanta importância pra isso, mas de que adianta?
Eu só queria poder contar tudo pra alguém, mas quando eu tento eu volto a chorar. Então eu só queria chorar com um alguém, mas eu me volto à minha covardia, e continuo aqui no meu quarto, escondida do mundo e me afastando (sem querer) de pessoas que eu não tiro do meu coração. 
Sei lá, só quero que tudo isso acabe. 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Eis a história (ir)real desse amor que nunca veio
e nem foi.
Ano Novo, feliz.

sábado, 16 de maio de 2015

E eu choro
toda vez que lembro seu choro no meu ombro,
ou o gosto das suas lágrimas na minha boca.
Choro porque ser triste com você doía menos.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

solitária
e sempre em sonhos me desfaço desses desamores
quero acabar com essa solidão