quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Todo esse silêncio que me consome, a falta de palavras ao ver qualquer coisa que se refere a esse passado doloroso que ainda está tão presente. A minha ignorância acidental, toda vez que troco meia palavra contigo. Você é a interlocutora, que não se define em uma só pessoa. Meu sofrimento não infinda, não, não, não. Ao decepcioná-la me sinto livre, ao chorar me sinto presa. Meus olhos não me deixam em paz. "Sem amor eu nada seria", será? Amar demais dói, me torna alguém que não sei quem sou. Sou alguém? 
Eu queria dizer muito mais do que sinto, não posso. Eu queria me expressar muito melhor do que consigo, desisto. Pregui. De todas as histórias que criei, as reais e inventadas, nenhuma me tirou do inferno que me joguei de pé. Caí de corpo, sem arrependimento, porquê tudo foi doce e lindo. Como eu queria que você entendesse isso. Que seja. É a vida. "Tudo no seu tempo" de novo. 


"Mesmo se não for pra ser, será."

Não era pra ser, mas foi. Agora o que tiver de ser, não será. Procurei definição de amor: sentimento de carinho e demonstração de afeto. Há muito mais que isso. Ou, na verdade, não seja nem isso. Quem consegue definir um pouco do amor? Eu consigo não gostar de ti, e te amar ao mesmo tempo. Me explique. Não há nada nesse texto do que eu realmente queria dizer, mas é preciso escrever pra passar meu tempo sem que as lágrimas atrapalhem o que eu tenho pra falar, entende? Não. Quem entende, afinal? Enfim. "Quero que você seja feliz, hei de ser feliz também, depois".



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Arrepios, da nuca à ponta dos pés. Calafrios, pensamentos de devaneios. Só me fodo na vida, com todos esses romances impossíveis. As dores vieram com tudo nesse outubro. Primavera costumava ser minha estação preferida, mas outubro nunca combinou com primavera. Nasci na estação certa, in(v)erno que protagoniza esse drama todo que é minha vida. Nos cinco meses anteriores, havia morrido quatro vezes. Nesse mês que ainda não se findou, já morri três. Tenho mais nenhuma vida pra gastar (pitty destruidora). Essas declarações que me invadem, com um ar de que poderia ser diferente se algo fosse diferente, me destroem ao invés de consolar. Tem uma guria vivendo a vida que eu queria. Na verdade, são duas?  Quem diria...
Me escondi trancada no quarto, chorando silenciosamente. Abafando o grito no travesseiro, e molhando o rosto com essas lágrimas que não deixaram de cair. Uma vida inteira jogada fora. Quase dois anos depois, percebo que não é bem assim. Ta foda. Que confusão.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Nenhum dia passa em branco...
Eu sonho todas as noites...

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Que horas são?

São 21:31, e hoje eu tive uma daquelas brigas feias de mãe e filha.
Acordei bem, abri os olhos com calma, de repente tudo desmoronou. Eu conto até 10, 20 ou  mais. Pra quê? Quem inventou que isso acalma?
"Você vive de passado", ouvi dizer de uma amizade nova que me conhece bem demais. Verdade. Talvez eu não queira um futuro, talvez eu queira voltar e viver todo aquele ciclo vicioso novamente. Reapareceram 2 ou 3 pessoas, que imaginei nunca mais ouvir falar.
São 21:34, e as lágrimas não param de rolar.
Passei o dia com uma companhia que não queria. Preferia minha solidão, pra dançar no meu quarto, ao som de canções que só eu gosto. Ou canções que outros gostam, como aquela que pergunta de onde que vem a calma daquele cara... incógnita. "O que é incógnita?" Eu ri. 
Poucas coisas conseguem me fazer rir, mas tem um velho que chega perto de mim, e meu humor muda. Cheiro doce, cheiro forte, alergia, amor, histórias, risadas. A pessoa que eu mais amo no mundo é quem traz a calma, a única pessoa que me faz não querer mostrar meus erros. Mudei de rumo. 
São 21:42 e eu nem sei mais o que eu queria dizer.

domingo, 3 de agosto de 2014

aqui jaz

Aqui jaz um coração...
um coração doentio
um coração quase vazio
um coração clichê.

Eu ando fugindo do mundo, me afundando nas letras de prosas e poesias que leio, e insisto em gostar de ler.
Às vezes a preguiça de abrir os olhos não me deixa olhar o mundo. Abrir a janela do meu quarto? há semanas não faço isso. A cortina fica fechada a todo momento, o escuro me acalma. O gosto das lágrimas tem sido melhor que o alimento. O álcool pode ser um bom companheiro, mas ele fica longe de casa, e eu prefiro ficar em casa. 
Aqui jaz uma alma sorridente, cantante, alegre, saltitante
Aqui jaz o amor. 
Hoje sou poeira, grudada em livro velho, livro preferido. Não abro mão, não empresto, não me desfaço. Mas fica lá, na estante, encostado, esquecido. Fica aqui, isolada, amante, anestesiada. 
Tudo pode ser mentira, porquê "tudo pode estar lá, e eu aqui". Sempre fresno. Lucas, você é foda. 
No fim, (e eu nunca sei escrever um fim), aqui jaz uma pessoa, que deu lugar a outra. 

terça-feira, 29 de julho de 2014

depois do fim

Nunca houve motivos pra trazer no coração um sentimento ruim por você, até agora. Quem é você? "Não te reconheço mais". Nem ninguém. Por quê derramar lágrimas por você, se você nem se importa em sorrir por mim? Segurei minhas palavras por dois meses, escrevi pra você e apaguei, e agora (como sempre), estou aqui. Naquela tal esperança de que você não veja. Mas querendo que saiba que eu me recuso a te amar, eu me recuso a sentir qualquer coisa boa por você, porque dói, e dói pra caralho quando percebo que você me esqueceu tão rápido. Nunca achei que a gente fosse pra sempre, mas imaginar seu pra sempre com outra... (você sabe o quanto sou ciumenta). Queria saber o que meu perfume te causa, o que meu olhar te faz pensar. Queria saber mais ainda, por quê tuas palavras nunca condizem com tuas atitudes. Enquanto você diz palavras pra outra, que eu esperei por um ano ouvir de você, eu fico aqui, tentando evitar os mesmos lugares que você, fugindo do assunto que tem seu nome, mas querendo absurdamente (por algum motivo inexistente) estar perto de você. Vai, não volte, seja muito feliz. Eu vou gostar de você, mesmo depois do fim.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

de novo

Geralmente eu não escrevo quando estou feliz. Eu estou tão feliz agora, mas tão feliz, que até resolvi escrever. Eu não posso explicar o que ta acontecendo, dessa vez ta tudo diferente, tão diferente que eu não posso nem entender o que ta acontecendo. Mas calma, essa felicidade toda vem dosada de um bocado de medo. Medo meu, medo seu. É que ta tudo tão melhor, tão mais divertido, tão mais enamorado, tão mais brega, tão mais clichê. E sim, isso tudo é ponto positivo. Você me conquistou, não me fez te esquecer, e mesmo assim me reconquistou. Eu não sei o que eu fiz contigo, eu não sei o que eu fiz contigo de novo. Acho que tudo se deve ao fato de sermos quem somos, independente de onde estamos, com quem estamos. É desse tipo de gente que cê gosta, né? Você é do tipo de gente que eu gosto. Eu não to sabendo o que escrever, mas eu vi necessidade nisso a partir do momento que você não tava ali pra falar comigo. Louco, mesmo a gente não conversando sobre nada, eu preciso conversar com você sobre tudo. Enfim, não quero fim.