“Não sou forte o tempo inteiro e não gosto de admitir isso, então não espalha. Eu sou fraca às vezes. Muitas vezes. Sou frágil e estou frágil agora.” — Clarissa Corrêa.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Pra você, de novo...
eu não queria te perder,
eu não queria ter que te esquecer
eu só queria ter você.
Você não veio, muito menos foi.
Você não amou, muito menos brincou.
Eu ate hoje não entendo,
quem foi você de fato, enfim, por fim.
Você me transformou.
E mesmo sem querer,
sou alguém melhor
talvez por causa de você.
Sou o que eu sempre quis ser.
Você vem e volta,
não do jeito que eu queria,
mas te ver todo dia,
só aumenta a minha (gostaria de uma palavra pra decifrar o que sinto).
E todas as suas falas bagunçadas,
e seus tropeços pelas argumentações,
me fazem perceber que
não foi só eu que fiz
toda essa confusão.
Eu só queria ter continuado caminhando,
mesmo sem saber pra onde,
talvez sem nenhum plano,
e quem sabe nós transformaríamos o mundo
independente do nosso futuro.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Querer ser...
Cuspindo na cara da sociedade, sambando valores que existem e são inexistentes. Eu sou quem eu sempre quis ser, de uma forma que eu não queria que fosse. Fiz tudo aquilo que eu não faria, ou que não deveria fazer. Só fiquei com o gosto de quero mais. Durou menos do que pensei que iria durar. Passei por promessas de risos e choros, sorri até o final e chorei antes do tempo. Usei uma droga, usei duas drogas, não usei o que eu precisava usar. Não sei o que eu precisava falar. Eu não posso oferecer mais que sou, mesmo querendo ser mais que posso ser. Eu sei que posso dizer, que a vida nos traz mais surpresas do que nos sonhos. Mas os sonhos não negam teu querer. Sonhei algumas coisas, incrivelmente saiu melhor na realidade que no sonho. E passando os dias, só percebo o quanto ainda não sei quem sou, ou o que quero ser. Nem a medida certa do querer você.
sábado, 17 de agosto de 2013
Nada a ver
Não há amor sem lágrima
Não há poesia nesses versos
Dentro desses versos não há rima
Eu só queria colocar você por aqui
Mas a minha vida já tá cheia disso
Já ta cheia de você
Já tá cheia do aqui
Mas eu queria mais
eu queria mais
eu queria mais
eu queria mais
E você estava linda ontem
estava linda hoje
Só que eu não sei fazer poesia
Então adeus, ou melhor, até logo.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
A vida traz de volta pra gente, tudo aquilo que a gente deixou livre. Então eu tô aqui esperando pra ver o que a vida vai me devolver. Mas é preciso fazer a minha parte. Que parte? Fazer o que? Tudo que eu pensei que poderia ser feito... Não, eu não fiz. Por isso deixei livre. Por não fazer, ou não oferecer alternativas. Mas aprendi que deixamos livre tudo aquilo que amamos. Acho que já amei muitas coisas então, porque a vida tá me devendo bastante, já que deixei tantas coisas livres. Quanto mais respostas tento achar, mais perguntas me surgem. É engraçado como a vida me fez trilhar caminhos que não imaginava, como o destino gosta de brincar comigo. É por isso que tô esperando da vida, enquanto isso vou tentando fazer mais coisas, ou deixar livre mais pessoas. Sei que quando tudo isso acontecer, minha alma ficará leve. Ou não.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Vazia
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Não é nada.
A inspiração vem na madrugada, ou numa tarde fria. Vem de onde menos se espera. Onde, aonde. Há diferença, sabia? Porém tantas coisas se diferem mas no fim não fazem diferença nenhuma. Como estar alcoolizado numa sexta feira a noite, ou ler um livro com um cigarro na mão, ou ver um filme na televisão, ou apenas dormir até sábado de manhã. São coisas diferentes, mas não há diferença no vazio que fica e no 'se exibir pra solidão'. Já parou pra pensar nessa frase? Se exibindo pra solidão. As frases que a gente mais ama, geralmente, são as que menos fazem sentido. Existe algum sentido em se exibir pra solidão? A solidão consegue admirar alguém? Mas eu descobri que eu sou igual a diversas pessoas que também se exibem pra solidão, aí a solidão não fica tão solitária assim. Dá até pra dançar uma música com ela. Isso deixa tudo mais bonito. A dança, a alegria dozada com um pouco de droga lícita. Deixa tudo belo, colorido ou preto e branco. Depende do dia, da hora, do amor, do desamor. Mas quado há dança, quando há música, qualquer dor ou sofrimento se torna um pouco alegre, e qualquer alegria ou euforia se torna um pouco depressiva. É como dizer que existe sempre um pouco de bem no mal, e mal no bem. Existe sempre um pouco de alegria na dor e um pouco de dor na alegria. Não, eu não sei explicar. Talvez por não ter conseguido entender ainda. Daí eu escrevo, escrevo, escrevo. Você lê, lê, lê. Nem eu sei o que eu quis dizer.