terça-feira, 6 de agosto de 2013

Não é nada.

A inspiração vem na madrugada, ou numa tarde fria. Vem de onde menos se espera. Onde, aonde. Há diferença, sabia? Porém tantas coisas se diferem mas no fim não fazem diferença nenhuma. Como estar alcoolizado numa sexta feira a noite, ou ler um livro com um cigarro na mão, ou ver um filme na televisão, ou apenas dormir até sábado de manhã. São coisas diferentes, mas não há diferença no vazio que fica e no 'se exibir pra solidão'. Já parou pra pensar nessa frase? Se exibindo pra solidão. As frases que a gente mais ama, geralmente, são as que menos fazem sentido. Existe algum sentido em se exibir pra solidão? A solidão consegue admirar alguém? Mas eu descobri que eu sou igual a diversas pessoas que também se exibem pra solidão, aí a solidão não fica tão solitária assim. Dá até pra dançar uma música com ela. Isso deixa tudo mais bonito. A dança, a alegria dozada com um pouco de droga lícita. Deixa tudo belo, colorido ou preto e branco. Depende do dia, da hora, do amor, do desamor. Mas quado há dança, quando há música, qualquer dor ou sofrimento se torna um pouco alegre, e qualquer alegria ou euforia se torna um pouco depressiva. É como dizer que existe sempre um pouco de bem no mal, e mal no bem. Existe sempre um pouco de alegria na dor e um pouco de dor na alegria. Não, eu não sei explicar. Talvez por não ter conseguido entender ainda. Daí eu escrevo, escrevo, escrevo. Você lê, lê, lê. Nem eu sei o que eu quis dizer.

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