segunda-feira, 8 de julho de 2013

E todo dia o que eu mais espero, é o adormecer. Mesmo que pareça complicado. Mesmo que eu vire de um lado para o outro duzentas vezes antes dormir. Porque na fração de segundo em que durmo, é a única fração de segundo do meu dia que você não mora em mim. No sonho você mora também, mas é mais confortável. Porque meu incosciente ainda acredita que você volta. Mas ao abrir os olhos, parece que a dor é maior. Parece que o coração tá um pouco menor. Parece que você, durante o sonho, veio cá, dormiu comigo mais uma vez, e me deixou, mais uma vez. E parece que toda vez que você vai embora, leva um pedaço maior do meu coração. Não é uma metáfora. Quando você chegou eu escrevi que ganhei um coração novo e maior. Agora que você foi embora, tá levando aos poucos os pedaços desse coração. E posso te contar uma coisa? Tá doendo pra caralho. Pensei que os dias passariam, e a dor iria diminuindo, mas não é o que tá acontecendo. E então eu quero ficar no sonho pra sempre, porque pelo menos lá, naqueles momentos em que é o incosciente que manda, não dói tanto assim.

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